Nesse domingo (12), foi realizado o quinto ato em defesa da Palestina em São Paulo. Desde então, por conta da defesa que o bloco vermelho, formado pelo Partido da Causa Operária (PCO) e pelos Comitês de Luta, vem fazendo do Hamas, a esquerda pequeno-burguesa fez o possível e o impossível para tentar sabotar os atos.
A hostilidade da esquerda com aqueles que defendem os heróis que lutam contra o imperialismo em Gaza e sua indiscriminada capitulação frente ao sionismo tem causado um esvaziamento dos atos que, mesmo assim, agrupa um setor cada vez mais de vanguarda na luta pelo fim do Estado nazista de Israel.
A resposta à sabotagem por parte do PSTU durante o terceiro ato, menor do que o segundo, ao retirar o microfone da mão do companheiro Henrique Simonard, da direção do PCO, por defender o Hamas, foi constituir um gigante bloco verde e vermelho no quarto ato, com direito a carro de som próprio. Neste, que foi de longe o maior de todos, particularmente por ter ocorrido numa data mundial em defesa da Palestina, o bloco do PCO causou enorme impacto.
Chegamos, então, ao quinto ato em defesa da Palestina. Entre o quarto e o quinto ato, o PCO foi, segundo o presidente nacional da organização trotskista, “desconvidado” de participar. Apesar disso, mais uma vez, o maior bloco do ato era o do PCO, em defesa do Hamas. Este quinto ato contou com cerca de 2 mil pessoas, apesar de que não existe ainda uma contagem oficial. Uma redução em comparação com as aproximadas seis mil do quarto ato.
Mais uma vez, a defesa do Hamas se mostrou muito popular, assim como as palavras de ordem gritadas pela Bateria Zumbi dos Palmares com sua apresentação impactante. Vale notar que existe uma parte da comunidade árabe brasileira, particularmente um setor da juventude, que quer ter a possibilidade de defender os heróis que lutam contra os sionistas em Gaza, o Hamas. Essas pessoas são amordaçadas no setor do ato dominado pela esquerda pequeno-burguesa. Não é à toa que estes participam do bloco vermelho.
O ato se encerrou com uma belíssima fala do companheiro Antônio Carlos, da direção do PCO, chamando todos os companheiros a participarem da campanha em defesa da Palestina, que deve ultrapassar os pequenos atos de rua que tem acontecido até o momento, e a leitura de uma carta das crianças de Gaza por uma companheira palestina.