Tal qual os trabalhadores, que se unem para enfrentar os patrões, os países atrasados vem impulsionando uma união capaz de garantir força a eles e se defender da ditadura global comandada pelos Estados Unidos, Europa, Canadá e Japão. Ainda que tal união se dê mais no campo econômico, o BRICS (acrônimo formado pelas iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul [na sigla em inglês do país africano]), acaba tendo uma função política importante, na medida em que expressa a tendência dos povos das nações atrasadas a se insurgir contra a opressão do reduzido (mas muito poderoso) conjunto das nações desenvolvidas. Como nas greves, número é força.
A expansão do grupo capitaneado pelas mais ricas dentre as nações atrasadas (entre elas o Brasil) é positiva na medida em que coloca todos os membros em uma condição de força, para poderem se defender melhor da opressão dos países avançados e conquistar alguma soberania. Por isso mesmo e ao contrário do que diz a imprensa de direita, e golpista, mais países atrasados unidos ao bloco do BRICS é vantajoso para o povo brasileiro, dado que cria ao País condições melhores para manter as riquezas nacionais no Brasil e com isso, melhorar também o padrão de vida do nosso povo. A união dos povos oprimidos pela ditadura global capitaneada pelos EUA deve ser estimulada, sendo sobretudo os trabalhadores brasileiros os principais beneficiados por essa luta.