A verdade vem à tona: “Massacre do Hamas” foi realizado por Israel

A propaganda mentirosa de Israel contra o Hamas foi desmascarada. O suposto “massacre” contra israelenses promovido pelo grupo palestino no dia 7 de outubro foi, na realidade, feito pelas Forças de Defesa de Israel (FDI). Exemplo disso é o assassinato de uma garota israelense de 12 anos. Liel Hetzroni, que havia sido feita prisioneira pelo Hamas no dia 7 de outubro, e morrera no mesmo dia.

Acusaram o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe) da morte da garota, cujo “corpo foi tão queimado que os arqueólogos forenses levaram mais de seis semanas para identificá-la”, segundo Ministério das Relações Exteriores de Israel. Contudo, foi revelado que a menina não foi morta pelo Hamas. Testemunha ocular, a judia israelense Yasmin Porat a viu sendo morta por tiro de tanque das FDI. Porat também havia sido feita prisioneira do Hamas, no Kibutz de Be’eri.

Porat expôs que as FDI foram responsáveis por inúmeras das mortes de judeus israelenses no dia 7 de outubro, seja através de tiros de tanques, tiros indiscriminados por parte de helicópteros, ou mesmo mísseis vindos de tais aeronaves. No dia 7, ante a incursão do Hamas e demais grupos da resistência, Porat fugiu do festival de música “Nova”, acabando por se esconder no kibutz.

Cercados pelas forças de repressão de Israel, o militante do Hamas que liderava seu grupo decidiu se render perante as forças israelenses, utilizando Yasmin como escudo humano para evitar ser assassinado pelos sionistas. Ela foi levada à base de operação israelense, onde ela detalhou onde estavam todos os prisioneiros do Hamas.

Como Israel não queria negociar com a organização palestina, decidiram colocar em risco a vida da sua própria população civil. As FDI chegaram com um tanque após o cair da noite. Yasmin relata ter ouvido fortes explosões e percebido que o tanque havia disparado projéteis contra a casa onde estavam vários prisioneiros, dentre eles a garota Liel Hetzroni. Segundo Porat, apenas um dos donos da casa, Hadas Dagan, saiu vivo do ataque dos militares israelenses.

No que diz respeito à atitude dos militantes do Hamas com os prisioneiros, Porat já havia dito em outra entrevista, datada de 15 de outubro, que “não abusaram de nós. Eles nos trataram com muita humanidade”. Agora, nesta outra, relata que Dagan lhe disse que “não houve execuções, nem nada parecido”.

Quem assassinou a menina Liel Hetzroni e vários dos prisioneiros que haviam sido feitos pelo Hamas no Kibutz de Be’eri foram os militares de Israel. Quem deixou “o corpo desta menina […] tão queimado que os arqueólogos forenses levaram mais de seis semanas para identificá-la” foram os projéteis disparados pelos tanques das Forças de Defesa de Israel. Não foram militantes do Hamas.

Israel massacra sua população em festa

Dentre as inúmeras calúnias, houve a de que o Hamas invadiu uma festa de música eletrônica (rave) e matou inocentes israelenses e estrangeiros que estavam apenas se divertindo. A tragédia fora noticiada como se um dos objetivos dos militantes do Hamas fosse este: invadir a festa e matar os presentes.

O jornal israelense Haaretz (que agora está sendo atacado pela censura do governo de Israel) apurou que o Hamas não sabia antecipadamente sobre a tal rave. Conforme a investigação da polícia de Israel, o Hamas pretendia “chegar ao Kibutz Reim e outros kibutzes e descobriu sobre a festa em tempo real”. Uma investigação do incidente revelou que um helicóptero de combate das FDI chegou ao local e disparou indiscriminadamente contra a festa, matando cerca de 400 pessoas – quase todas civis israelenses.

Max Blumenthal, editor-chefe do The Grayzone, apontou que as FDI bombardearam indiscriminadamente a própria população israelense, seja utilizando-se de tanques, seja helicópteros apaches: “os helicópteros de ataque Apache também tiveram um papel importante na resposta militar israelense em 7 de outubro. Os pilotos disseram à imprensa israelense que correram para o campo de batalha sem qualquer inteligência, incapazes de diferenciar entre combatentes do Hamas e não-combatentes israelenses, e ainda assim determinados a ‘esvaziar a barriga’ de suas máquinas de guerra. ‘Encontro-me num dilema sobre onde atirar, porque há muitos deles’, comentou um piloto Apache”.

“Os helicópteros Apache parecem ter-se concentrado em veículos que regressavam a Gaza vindos do festival de música eletrônica Nova e de kibutzes próximos, atacando carros com aparente conhecimento de que podiam estar prisioneiros israelenses no interior. Também dispararam contra pessoas desarmadas que saíam dos carros ou caminhavam a pé pelos campos na periferia de Gaza”. Um membro das FDI disse em entrevista que sabia que em muitos desses veículos poderia haver reféns. Apesar disso, abriram fogo de forma indiscriminada. Em um relatório, disse que “atirar em pessoas no nosso território é algo que nunca pensei que faria”.

Israel resolveu internar compulsoriamente sobreviventes da rave em hospitais psiquiátricos. Tais internações seriam necessárias para esconder do público e da imprensa os relatos dos sobreviventes, pois isso seria comprometedor para as mentiras que Israel tem contado.