CUT convoca atos contra sabotagem de Roberto Campos Neto

1¼ de maio CUT 2010 - Memorial da AmŽrica Latina

Nesta terça-feira (20), o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) iniciará uma reunião para definir a taxa de juros a ser adotada no Brasil. Diante disso, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais movimentos populares promoverão manifestações em todo o País.

Esses atos são a continuação da Jornada de Lutas contra os  Juros Altos, iniciada na sexta-feira (16), com passeata em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Os protestos acontecem em frente à sede do banco Central e locais de grande movimento para pressionar Roberto Campos Neto, presidente do banco Central, a parar de boicotar o Brasil e reduzir a taxa de juros responsável por deixar milhões de pessoas na miséria.

Os atos serão realizados nos seguintes locais:

Distrito Federal

Ato a partir das 8h30 em Brasília

Minas Gerais

Belo Horizonte: Av. Álvares Cabral, 1605, Santo Agostinho, às 10h

Paraná

Curitiba: Av. Cândido de Abreu, 344, Centro Cívido, 11h

Pernambuco

Recife: Rua do Sol, em frente aos Correios, 15h

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro: Av Presidente Vargas, 730, às 11h

Rio Grande do Sul

Porto Alegre: Rua 7 de Setembro, 586, Centro, 11h

São Paulo

São Paulo: Avenida Paulista, 1804, Bela Vista.

Em São Paulo, a manifestação ocorrerá na Avenida Paulista. A vice-presidenta da CUT e presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramos Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que estará no ato da capital paulista, convoca a sociedade a reforçar a mobilização.

Os protestos se iniciaram devido à política neoliberal adotada pelo Banco Central, que prevê um reajuste a taxa básica de juros da economia.

Os juros que são praticados pelo Banco Central, definidos por Roberto Campos Neto, estão jogando a economia do país para baixo”, diz Juvandia.

Ela afirma que manter os juros em patamar elevado, como vem fazendo o Banco Central desde 2021, é um boicote ao atual governo. “Não somente à economia brasileira, mas também um boicote aos empregos. Com juros altos, o comércio não vende. Se não vende, tem desemprego”, explica Juvândia.

Com o aumento dos juros, a classe trabalhadora é punida de todas as formas. Além da perda de empregos, o consumo é prejudicado, as contas ficam mais caras e os custos de financiamento, renegociações e juros do cartão de crédito aumentam, fatores que exigem mais dinheiro para quitar dívidas.

Fonte: Diário Causa Operária