O Escritório de Informações de Gaza divulgou no sábado (24) que em 24h sete bebês palestinos recém-nascidos morreram de desnutrição e fome. O relatório informou que um bebê de dois meses chamado Mahmoud Fattouh morreu no Hospital Al-Shifa, na Cidade de Gaza. Este antes da invasão era o maior hospital em todo o território.
O porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, Ashraf al-Qudra, afirmou no sábado (24) que as condições críticas na região, que levam mais de um milhão de pessoas a desnutrição, intensificaram-se devido à recusa de “Israel” em fornecer os suprimentos médicos necessários e combustível para o norte da Faixa de Gaza. Ou seja, este bloqueio inferiu diretamente na morte de Fattouh.
De acordo com uma avaliação conjunta das agências da ONU para crianças, alimentação e saúde, pelo menos 90% das crianças menores de cinco anos em Gaza sofrem com uma ou mais doenças infecciosas. 70% das crianças estava com diarreia nas duas semanas anteriores a pesquisa, um aumento de 2300% em relação a 2022. As epidemias criadas por “Israel” são um novo estágio do genocídio na Faixa de Gaza.