Na quinta-feira (22), em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU a equipe dos Médicos Sem Fronteiras deu diversas declarações sobre a monstruosidade criada pelo Estado de “Israel” na Faixa de Gaza, principalmente em relação às crianças. Foi criado um termo oficial médico de criança ferida e sem família sobrevivente, algo que antes não possuia precedentes. Mas houve outras declarações ainda piores, como as crianças que começaram a falar em suicídio.
O secretário-geral internacional dos MSF, Christopher Lockyear, afirmou que “as crianças que sobreviverem a esta guerra não apenas terão as feridas visíveis de lesões traumáticas, mas também as invisíveis”. E continuou “há um deslocamento repetido, medo constante e testemunho de membros da família sendo literalmente desmembrados diante de seus olhos. Essas lesões psicológicas levaram crianças com apenas cinco anos a nos dizer que prefeririam morrer”.
Ele ainda se pronunciou sobre o cessar-fogo “o povo de Gaza precisa de um cessar-fogo, não quando for praticável [proposta feita pelos EUA], mas agora. Eles precisam de um cessar-fogo permanente, não de um período temporário de calma. Qualquer coisa aquém disso é negligência grave”. Aqui é importante destacar que a MSF é uma organização ligada ao imperialismo que diversas vezes se submeteu a sua política, no entanto, a crise é tão gigantesca em Gaza que isso se torna impossível.
Ele concluiu seu discurso atacando a ONU: “reunião após reunião, resolução após resolução. Este órgão falhou em abordar efetivamente este conflito. Assistimos membros deste conselho não deliberaram nada e atrasarem as votações enquanto civis morriam”. Por posicionamentos como esse, o Estado de “Israel” tem como política também assassinar os médicos que atuam na Faixa de Gaza. Além, é claro, de fazer parte da política genocida de destruir o sistema de saúde.
Fica claro que o assassinato de mais de 12 mil crianças é apenas a ponta do icebergue do genocídio na Faixa de Gaza. A destruição realizada é imensurável e terá um impacto pelas próximas gerações. Da mesma forma que teve o nazismo na União Soviética durante as décadas após a Segunda Guerra Mundial.