Na noite do último dia 22, os profissionais de enfermagem organizados no Sindicato dos Enfermeiros do Pará (Senpa) rejeitaram, de maneira unânime, a proposta de pagamento parcelado do piso nacional da categoria. Uma contraproposta foi apresentada pelos enfermeiros, que aprovaram ainda a greve dos profissionais em caso de recusa.
Os enfermeiros também estão insatisfeitos com os ataques do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a categoria. Da própria cabeça (como de costume), a ditadura judicial entendeu que o pagamento do piso (instituído pela Lei nº 14.434/2022) pressupõe a jornada de 8 horas diárias, 44 horas semanais ou 220 horas mensais, com jornadas menores recebendo frações desse valor proporcional apenas, uma consideração que despreza o fato de que os trabalhadores não tem suas necessidades diminuídas em razão da economia não comportar tantas horas de trabalho.
A greve dos enfermeiros deve ser apoiada, no Pará e onde mais a categoria encontrar resistência golpista ao cumprimento do piso nacional. Os iluminados ministros devem também ser denunciados e forçados a mudar tais “entendimento” feitos ao arrepio da lei, e que só beneficiam os patrões, nunca os trabalhadores.