Servidores da Unicamp completaram no último dia 4 uma semana de greve. A paralisação foi convocada pelo Sindicato dos Técnicos da Unicamp (STU) e não abrange os docentes, apenas os funcionários da universidade. A categoria reivindica o fim do ponto eletrônico, abono de R$10 mil, isonomia com a USP, pagamento no 1º dia útil do mês, vale-refeição (VR) de R$990 (22 dias trabalhados) e auxílio-nutrição para os aposentados no valor do vale-alimentação.
Sobre o ponto eletrônico, o sindicato informa que os “trabalhadores flexibilizam horários para cumprir pesquisas e dar apoio ao ensino e extensão, o que não será mais possível e irá impactar a qualidade no geral […] Não temos problemas com controle de frequência, que já é feito de forma manual e supervisionada pelas chefias. Nossa crítica é contra esse sistema que não se justifica instalar e terá mais custo para Unicamp. Verba que poderia ser aplicada em melhorias e mesmo na valorização dos servidores”, informou a diretora do STU, Gabriela Barros Gonçalves (“Unicamp: greve de funcionários chega a 1 semana com divergência sobre reflexos; entenda impasse”, Fernando Pacífico, g1, 2/9/2023).
Em todo o País, trabalhadores estão recorrendo aos seus métodos tradicionais de luta, para garantir a sobrevivência das mais diversas categorias duramente atacadas desde o golpe de 2016. Os comitês de luta da comunidade acadêmica da Unicamp e instituições correlatas, devem participar do esforço de mobilização e luta dos técnicos organizados pelo STU, de modo a conquistar, pela força, os direitos dos servidores da universidade.