Guerra em Gaza é a mais mortal a jornalistas da história recente

Palestinians mourn local journalists Hassouna Sleem and Sary Mansour, who were killed in an Israeli strike on a house, at a hospital in the central Gaza Strip November 19, 2023. REUTERS/Stringer

Na quinta-feira (21), o Comitê para a Proteção dos Jornalistas emitiu um comunicado afirmando que a guerra na Faixa de Gaza é a mais mortal para os jornalistas desde que dados estão sendo coletados. Em suas palavras: “um número maior de jornalistas foi morto nas primeiras 10 semanas da guerra entre Israel e Gaza do que em qualquer país em um ano inteiro”. E acrescentou: “mais da metade das mortes – 37 – ocorreu durante o primeiro mês da guerra, tornando-o o mês mais mortal já documentado pelo CPJ desde que começou a registrar as mortes de jornalistas em 1992”.

O CPJ destacou que há “um padrão aparente de direcionamento de jornalistas e suas famílias pelo exército israelense”. E continuou: “a concentração de jornalistas mortos na guerra entre Israel e Gaza é sem precedentes na história do CPJ e destaca o quão grave é a situação para a imprensa no local”.

Os números da CPJ afirmam que foram 68 repórteres e trabalhadores da imprensa mortos desde 7 de outubro, dentre eles 61 palestinos. Outras organizações indicam o número se aproximando de 100.