O exército israelense executou 13 crianças palestinas dentre e nos arredores do hospital al-Shifa em uma semana. A organização Euro-Med Monitor publicou um relatório sobre os acontecimentos. Eles afirmam: “recebemos testemunhos e declarações consistentes sobre os crimes de execução e assassinato contra crianças palestinas com idades entre 4 e 16 anos”.
O relatório continua: “documentamos a execução a sangue-frio pelas forças de ocupação das crianças Ali Islam Salouha (9 anos) e Saeed Mohammed Sheikha (6 anos) na frente de suas famílias e dos moradores locais, após terem sido alvejadas deliberadamente com tiros”. E, além disso: “algumas crianças foram mortas enquanto estavam sitiadas pelo exército de ocupação com suas famílias dentro de suas casas, e outras enquanto tentavam fugir ao longo de rotas predeterminadas pelo exército, depois de terem sido forçadas a evacuar suas casas e locais de residência”.
O relatório ainda conclui: “os casos documentados de execução representam uma violação flagrante das regras do direito internacional, incluindo o direito internacional humanitário, constituindo crimes de guerra e crimes contra a humanidade por si só, e estão inseridos no contexto do crime de genocídio ao qual o povo palestino na Faixa de Gaza tem sido submetido por seis meses”.