O novo presidente da Argentina, Javier Milei, enviou uma carta oficial enviada aos membros dos BRICS noticiando que o país não tem interesse em ingressar no bloco. Na última Cúpula dos BRICS, em agosto de 2023, o país sul-americano foi convidado para ingressar no bloco no início de 2024. O portal argentino de notícias TN afirmou que “na Casa Rosada, entendem que o pertencimento não gera benefício econômico direto, e que qualquer relação comercial com os países-membros do grupo pode ser negociada bilateralmente, sem a necessidade de mediação através do BRICS”.
A rejeição ao bloco faz parte da política geral de Milei de aliança com o imperialismo e afastamento da China, um parceiro comercial de primeira importância para a Argentina. A posição de Milei já gerou retaliação dos chineses, que decidiram suspender o acordo que previa um financiamento de US$ 6,5 bilhões (R$ 31,6 bilhões) para a Argentina. Apesar de negar a participação do BRICS ainda há discussão sobre adesão ao Novo Banco de Desenvolvimento, popularmente conhecido como Banco dos BRICS, e presidido por Dilma Rousseff.