Na última quinta-feira (21), o colegiado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) votou de forma unanime (com nove votos a favor) para reduzir a taxa Selic de 13,25% ao ano para 12,75% ao ano, uma redução de 0,5%
Este é o segundo corte na taxa básica de juros após agosto deste ano, chegando agora ao menor patamar dos últimos 16 meses.
No comunicado oficial, o Copom afirmou que a decisão é “compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau menor, o de 2025”.
“Em se confirmando o cenário esperado [de desinflação e ancoragem das expectativas em torno da meta de inflação], os membros do Comitê, unanimemente, anteveem redução de mesma magnitude nas próximas reuniões e avaliam que esse é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário”, afirmou o Copom em nota.
Em resposta, a presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann, afirmou que “esperava mais” da redução na taxa de juros. Corretamente, Gleisi afirmou que as quedas demoram e que a política monetária é “contrária ao desenvolvimento do país”.
“Acho que a queda deveria ser em um ritmo mais acelerado. Nós demoramos muito. O país está mostrando uma recuperação importante no seu desenvolvimento econômico, está mostrando vitalidade em relação a questão econômica, acho que está na hora do Banco Central recuperar o atraso todo que teve, eu esperava mais”, afirmou a presidenta do PT.
Na prática, a redução foi muito pequena. Nesse sentido, o setor que mais lucra com as altas taxas de juros, que continua a maior do planeta, não é muito afetado pela diminuição em questão. O corte de 0,5% mal dá para ser chamado de redução e causa pouquíssimos impactos positivos para o desenvolvimento da economia brasileira.
Além disso, as declarações que um aumento da inflação global e uma maior recessão no País poderiam fazer ela subir de novo demonstram a picaretagem por parte dos donos do Banco Central (BC).
Na prática, a política do BC força a recessão no País. O absurdo nestas declarações serve apenas para comprovar que o Banco Central está nas mãos de verdadeiros criminosos, parasitas da economia nacional e pessoas que agem contra o desenvolvimento do Brasil.
Campos Neto e seu BC autônomo do governo e atrelado aos interesses dos banqueiros vêm impondo esta criminosa política de juros altos no País. O caso revela que não adianta nutrir expectativas com Campos Neto.
Enquanto o BC for independente do povo, ele atuará contra os interesses do povo.