O ditador da França, Emmanuel Macron, já prendeu 130 pessoas desde o dia 07 de outubro por se manifestarem a favor da Palestina. O chefe da polícia de Paris, Laurent Nunez, declarou na quinta-feira (16) essas 130 pessoas em Paris e sua área metropolitana foram detidas por crimes “antissemitas”. Em suas palavras: “Após 7 de outubro, em Paris e seus subúrbios imediatos, registramos 375 atos antissemitas”. As ditaduras dos países ricos acusam qualquer ato pró-Palestina de atividade antissemita.
Além das prisões, há mais repressão. Por exemplo, 90 minutos antes de um protesto pró-Palestina programado para acontecer com bastante antecedência em Paris no fim de semana, as autoridades locais cancelaram repentinamente a autorização para o protesto. Esse cancelamento permitiu que a polícia francesa impusesse multas significativas. Dos aproximadamente 4.000 participantes, 1.400 manifestantes foram multados em €135 cada, resultando em quase €200.000 arrecadados!
Enquanto isso, um grupo de 16 senadores franceses, a maioria dos quais são membros do partido político Os Republicanos (LR), apresentou um projeto de lei, liderado pelo senador Stéphane Le Rudulier, para transformar o anti-sionismo em um crime. O projeto de lei proposto, que foi apresentado ao Senado para uma primeira leitura, inclui sanções para vários movimentos contra o sionismo e atos criminosos de “Israel”. A lei penalizaria qualquer pessoa que negue a existência do “Estado de Israel” com um ano de prisão e uma multa de 45.000 euros.