Mais um apagão: a privatização está destruindo o Brasil

Ibiraci (MG) - O ministro Moreira Franco participa da inauguração da linha de transmissão de energia que liga a Hidrelétrica de Belo Monte ao Sudeste do País. A construção do linhão é parte do Agora, é Avançar Parcerias (Beth Santos/Secretaria-Geral da PR)

Nesse sábado (19), Fortaleza e cidades da região metropolitana do Ceará registaram um novo apagão. De acordo com a Eletrobrás, o desligamento ocorreu por volta das 4h28 e teve origem em defeito na subestação Pici II, setor sob responsabilidade da Enel Ceará.

“A subestação é compartilhada entre a Eletrobras Chesf e a distribuidora Enel Ceará, no qual o setor de 69kV é de responsabilidade da Enel Ceará e o setor de mais alta tensão (230 kV), de responsabilidade da Eletrobras Chesf. O problema ocorreu no setor de 69kV, portanto, sob responsabilidade da Enel Ceará”, esclareceu.

Este é o segundo apagão nesta semana. Na terça-feira (15), uma queda de energia deixou quase todos os estados brasileiros sem luz por cerca de duas horas. A única exceção foi Roraima. Segundo Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energias, o erro foi de uma subsidiária da Eletrobrás.

Ambos os casos demonstram que o único efeito da privatização, para o povo, é a destruição dos serviços públicos, no caso da energia, essencial para a sobrevivência. No caso de ontem, a culpa é de uma empresa privada cearense; no do começo da semana, da Eletrobrás privatizada pelo governo lesa-pátria de Bolsonaro.

Os trabalhadores de todo o País, em especial os urbanitários, devem fazer uma ampla mobilização para reverter a privatização da Eletrobrás e devolvê-la aos braços do povo, que é a quem ela de fato pertence.