Na segunda-feira (5), a marinha de “Israel” bombardeou um caminhão da Agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA) carregando suprimentos alimentares. O caminhão estava aguardando para entrar no norte de Gaza, onde os palestinos enfrentam uma extrema escassez de alimentos. A UNRWA também compartilhou um vídeo mostrando a destruição de uma de suas clínicas de saúde no norte de Gaza.
Em janeiro, 56% das missões de ajuda humanitária planejadas para o norte de Gaza – 34 de 61 missões planejadas – foram negadas acesso pelas autoridades israelenses, afirmou a agência humanitária da ONU. No início desta semana, Philippe Lazzarini, chefe da UNRWA, que também presta serviços a refugiados palestinos em países vizinhos, questionou se a agência estava “pagando o preço” por falar, já que vários de seus maiores doadores cortaram seu financiamento.
Nas palavras de Lazzarini: “Estamos pagando o preço por termos sido vocais em chamar a atenção para a situação das pessoas em Gaza, deste desastre humanitário que se desenrola sob nossa observação?”