Os docentes da Universidade de São Paulo (USP) aprovaram, no último dia 26, a greve da categoria até a próxima segunda-feira (2). Votada em assembleia-geral, a paralisação é defendida como um apoio à greve dos estudantes, deflagrada na semana passada. Os estudantes, por sua vez, decidiram interromper as aulas no último dia 18, sob o argumento de que a USP sofre uma defasagem no quadro de professores.
Uma matéria do jornal direitista Estado de S. Paulo indica que a universidade perdeu quase mil professores em nove anos (“USP perde 800 professores em uma década e cursos tem aulas canceladas: ‘Sentimento é de frustração’”, Renata Cafardo e Giovanna Castro, 14/9/2023). A falta de profissionais, dizem os estudantes, coloca em risco a continuidade de algumas disciplinas, como Japonês e Coreano, do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Após a greve da FFLCH, o curso de Direito (no Largo São Francisco) também aprovou a paralisação das atividades no campus.