Em entrevista ao portal Metrópole, o deputado federal Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE), disse não conseguir dizer se os bancos “são vítimas ou cúmplices” da fraude contábil das Americanas. O caso motivou a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instaurada em 30 de maio e responsável por investigar o golpe, que movimentou mais de R$25 bilhões até ter sido vazado, em janeiro deste ano. Gustinho Ribeiro preside o colegiado da CPI.
Em depoimento à CPI, Leonardo Coelho Pereira, atual CEO da Americanas, forneceu evidências de que Itaú e Santander teriam alterado a redação de cartas de circularização, um documento que serve de apoio a trabalhos de auditoria. O caso joga luzes ainda sobre o fato de que o sistema financeiro nacional, submetido como está aos monopólios privados, transformou-se em um reduto de inimigos do povo da pior espécie.
Às forças populares, é preciso lutar pelo fim dos bancos privados, pela estatização e unificação de todo o sistema financeiro nacional em um único banco estatal, sob controle do povo.