Na primeira campanha salarial dos operários dos Correios após os governos golpistas de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), os ecetistas se veem sem alternativa, exceto decretar a greve da categoria para fazer valer seus interesses.
Após nove rodadas de negociação entre os sindicatos e a direção da empresa, foi proposto o aumento irrisório de 3,18% a título de reposição das perdas promovidas pelo arrocho salarial, porém apenas para janeiro (2024). Além disso, a proposta dos patrões prevê 3,18% de reajuste nos benefícios, como parte de um acordo bianual, um verdadeiro escárnio contra categoria.
Em resposta e para garantir a reposição de 13% nos salários, volta do plano de saúde, novas contratações para reduzir a carga e a jornada de trabalho, os ecetistas aprovaram estado de greve, devendo passar agora à formação dos comitês de greve nos locais de trabalho. Os comitês de luta podem e deve apoiar a mobilização dos trabalhadores dos correios. Só a luta decidida e independente da classe trabalhadora pode por fim à exploração, e garantir o atendimento dos interesses vitais dos trabalhadores.