Na próxima quinta-feira (14), os trabalhadores da indústria automotiva podem se juntar às demais categorias que já entraram em greve nos Estados Unidos – dentre elas, atores e roteiristas de Hollywood, faxineiras de hotéis, atendentes das redes Starbucks e McDonald’s.
A United Auto Workers (UAW), organização que representa a categoria, prometeu que, se um novo acordo não for fechado até 23h59 de amanhã, será declarada uma grande greve na sexta-feira (15) contra Ford, GM e Stellantis. Cabe ressaltar que essa seria a primeira vez que as três montadoras seriam alvo de greve em toda a história da categoria.
É interessante notar, também, como o sindicato possui recursos para arcar com os custos da greve: nas últimas semanas, a organização tem promovido “ensaios de piqueta” e, na segunda-feira (11), abriu inscrições para trabalhadores em greve receberem um pagamento de US$100 por dia.
Além disso, segundo a UAW, a luta da categoria não é só por maiores salários e melhores condições de trabalho. O sindicato quer garantir que a categoria não saia perdendo com a transição da indústria para a produção de veículos elétricos.