Na tarde da última quarta-feira (04), dois grevistas da Embraer em São José dos Campos (SP), dirigente sindical José Dantas Sobrinho e o militante do movimento Luta Popular Ederlando Carlos da Silva, foram soltos após serem presos pela polícia.
Ambos os grevistas são acusados de lesão corporal, atentado à liberdade do trabalho, formação de quadrilha e resistência à prisão.
“Eles estão sendo acusados de lesão corporal em função do policial ter se machucado ao agredi-los. Isso é bem emblemático da injustiça que está acontecendo. Formação de quadrilha é esdrúxulo, esses crimes não existem em hipótese nenhuma”, afirma Paulo Thiago, advogado do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
Este é um caso que mostra como a direita persegue os trabalhadores. Os militantes estavam exercendo um direito que lhes é garantido pela Constituição Federal, que é o direito de greve contra a política de fome dos patrões. Mesmo assim, foram agredidos pela Polícia Militar de São Paulo.
Nesse sentido, as acusações contra os dois grevistas mostra como a ação da PM foi completamente arbitrária e política: querem acabar com o movimento e garantir que os trabalhadores não levantem as suas cabeças contra a direita.