Na próxima terça (10) e na quarta-feira (11) ocorrem manifestações em diversas cidades em solidariedade ao povo palestino, vítima de bombardeios e de uma declaração de cerco total pelo Estado de Israel, após os ataques promovidos pelo Hamas, que matou centenas de pessoas. A resposta do primeiro-ministro israelense Benjamin “Bibi” Netanyahu foi também violenta, sem precedentes.
Netanyahu sitiou a faixa de Gaza onde vivem 2,2 milhões de palestinos. O governo israelense bloqueou o acesso impedindo a chegada de comida e remédios, além de ter cortado a água e luz da região, que está sob intenso bombardeio, matando civis, entre mulheres e crianças. Quase 200 mil palestinos deixaram suas casas na faixa de Gaza.
Até agora o número de mortos dos dois lados, passa de 1.830. Entre eles, dois jovens brasileiros: Ranani Glazer e Bruna Valeanu, ambos com 24 anos. Os feridos confirmados até esta terça são 4.250.
Diante das atrocidades também cometidas por Israel durante 75 anos e que não reconhece o direito ao Estado Palestino, representantes de movimentos populares, organizações, representações diplomáticas, frentes e sindicatos realizam nesta atos em solidariedade ao povo palestino.
Onde haverá atos
Hoje (10) no Rio de Janeiro a manifestação é na Cinelândia, às 16h.
No mesmo dia a manifestação será no Museu Nacional, em Brasília, às 17h
Em São Paulo haverá dois atos, um hoje, com concentração na Rua Rui Barbosa, 296, às 18h30.
Amanhã o ato será na região central da capital paulista no Galpão da Alameda Eduardo Prado nº 474, às 18h.
De acordo com os organizadores, as manifestações são uma resposta ao que classificam como “apartheid israelense”. “Nos mobilizamos por uma Paz justa: igualdade, liberdade e justiça andam juntas. O apartheid de Israel precisa ter fim, com a garantia da autodeterminação e todos os direitos dos palestinos e palestinas, entre eles o direito ao retorno, a desocupação dos territórios palestinos tomados, e a cidadania aos palestinos que vivem em territórios denominados por Israel”, destacou em suas redes o Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
No galpão estão previstas falas das representações de movimentos populares, partidos e consulados, além de integrantes do movimento Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS), que pede o fim da ocupação israelense nos territórios palestinos.
A atividade terá, ainda, a leitura e apresentação de uma carta conjunta escrita pelas entidades, movimentos e organizações que se articulam para, do Brasil, oferecerem apoio à Palestina.
Ainda na quarta-feira haverá um ato em Belo Horizonte (MG), na Praça Sete às 17h.
Com informações da RBA e Brasil de Fato
Fonte: CUT