Na terça-feira (19), o porta-voz da UNICEF, James Elder, se pronunciou sobre a mortalidade das doenças na Faixa de Gaza. Ele afirmou que “sem água potável, comida e saneamento suficientes, que somente um cessar-fogo humanitário pode trazer – as mortes de crianças devido a doenças podem ultrapassar aquelas causadas por bombardeios”. A UNICEF já havia declarado que o local mais perigoso do mundo para ser uma criança é Gaza.
Até agora os números oficiais indicam que a mortalidade de crianças em Gaza já ultrapassou 8 mil, além disso, cerca de 3,5 mil estão desaparecidas sob os escombros. A continuidade da guerra e do bloqueio total ao território pode levar esse número a aumentar drasticamente. Outro relatório, publicado na última semana, indicava que entre os 1,8 milhões de refugiados na Faixa de Gaza, quase 400 mil estavam doentes.