Neste domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, recusou as condições estabelecidas pelo Hamas para a libertação de reféns, poucas horas após o grupo divulgar um documento de 16 páginas os ataques de 7 de outubro contra Israel. O Hamas referiu-se ao ataque como um “passo necessário e uma resposta normal a todas as conspirações israelenses contra a população palestina”.
O genocida Netanyahu afirmou que, em troca da libertação dos reféns, o Hamas exigia o fim da guerra, a retirada das forças israelenses de Gaza e a libertação de todos os reféns, condições que ele rejeitou. O primeiro-ministro, enfrentando pressões tanto internas quanto externas em seu governo, continua insistindo na política assassina que Israel tem levado há 75 anos.
Em relação à proposta dos Estados Unidos para a solução do conflito por meio da criação de um Estado palestino, Netanyahu entrou em rota de colisão, postando em hebraico no Twitter: “Não comprometerei o controle total da segurança israelense de toda a área a oeste do rio Jordão – e isso é inconciliável com um Estado palestino”, reiterando mais uma vez que suas ações beiram ao nazismo.