Nos últimos dias, demonstrando cada vez mais seu desespero militar, “Israel” intensificou seu ataque contra Khan Younis, cidade no sul da Faixa de Gaza, já tendo cercado um hospital e assassinado centenas de civis em poucos dias.
Frente a isso, Sami Abu Zuhri, um alto funcionário do Hamas, afirmou que a recusa do primeiro-ministro sionista, Benjamin Netanyahu, em encerras as operações militares “significa que não há chance para o retorno dos prisioneiros [israelenses]”.
O Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe) exige uma interrupção permanente dos bombardeios, a retirada das tropas terrestres de Gaza e a libertação de prisioneiros palestinos que estão detidos em prisões israelenses. Estas seriam as condições necessárias para, em troca, o Hamas devolver 136 prisioneiros para “Israel”.
Netanyahu, entretanto, rejeitou todas essas demandas, afirmando, em uma de suas bravatas, que, “se aceitarmos isso, nossos soldados terão caído em vão”.