Na noite da última terça-feira (27), a Polícia Militar de São Paulo assassinou mais quatro pessoas na Baixada Santista. Com isso, o número total de mortos durante a operação da PM na região, iniciada no dia 2 de fevereiro, já vai para 38 pessoas.
O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), responsável por essa que é a segunda maior chacina da história de São Paulo, utiliza as mesmas desculpas para justificar a matança: os assassinados seriam pessoas “suspeitas” que teriam entrado em confronto com a polícia.
Para a infelicidade do governo, entretanto, a população da região denuncia que vários dos assassinatos foram feitos com tortura e contra pessoas que estavam implorando por suas vidas e, portanto, não estavam em confronto algum com os fascistas de Tarcísio.
Além disso, a operação representa, na prática, a legalização da pena de morte: ela está sendo feita em retaliação à suposta morte do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo. Em outras palavras, as vítimas da PM estão sendo punidas com a morte por algo que eles nem mesmo fizeram.