Dezenove universidades e institutos federais marcaram greve a partir de segunda-feira (15). Até agora são 2 institutos federais, uma universidade em greve, sete universidades em estado de greve (podem entrar em greve a qualquer momento), 17 universidades e 2 institutos com greve marcada para 15/4, três deflagrações/indicativos de greve após 15/4 e 5 indicativos/construções de greve aprovadas sem data de deflagração.
Funcionários de diversas universidades e institutos federais aprovaram a greve reivindicando reajuste salarial e equiparação dos benefícios dos servidores públicos federais àqueles concedidos ao legislativo e judiciário neste ano. Os servidores técnico-administrativos de pelo menos 30 institutos federais já estão em greve há um mês.
Os professores pedem que o reajuste salarial seja de 22%. Já os servidores-técnico administrativos pedem por um reajuste maior, de 34%. Segundo o sindicato da categoria, os percentuais correspondem às perdas salariais desde o governo do de Michel Temer, em 2016, até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025.