Nesta sexta-feira (24), a Corte Internacional de Justiça (CIJ), no âmbito do processo protocolado pela África do Sul que acusa “Israel” de cometer genocídio na Faixa de Gaza, ordenou que o exército sionista pare imediatamente sua ofensiva contra Rafá.
O presidente da Corte, Nawaf Salam, afirmou, ao ler o veredito, que a situação em Gaza só piorou desde que a CIJ exigiu que “Israel” remediasse seu genocídio. Ele disse que a ocupação sionista deve “interromper imediatamente a sua ofensiva militar e qualquer outra ação na província de Rafá, que possa infligir ao grupo palestino em Gaza condições de vida que possam provocar a sua destruição física, no todo ou em parte“.
“Israel não forneceu informações suficientes sobre a segurança da população durante o processo de evacuação, ou a disponibilidade de alimentos, água, saneamento e medicamentos para os 800 mil palestinos que já haviam fugido de Rafá até agora […] Consequentemente, o tribunal é de opinião que Israel não abordou e dissipou suficientemente as preocupações levantadas pela sua ofensiva militar em Rafá”, afirmou.
A decisão apresentada pela CIJ foi aceita por uma comissão formada por 15 juízes de todo o mundo. O placar final foi de 13 a favor e dois contrários, que são os juízes de “Israel” e de Uganda. Além disso, o veredito atende a um pedido incluído pela África do Sul há uma semana em seu processo contra o Estado sionista.