De acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil na última segunda-feira (3), mais de 616,6 mil pessoas continuam sem poder voltar para suas casas no Rio Grande do Sul. Dessas, 37.154 estão abrigadas temporariamente em algum abrigo provisório, enquanto que 579.457 estão desalojadas, morando temporariamente em casas de parentes, amigos ou à beira de estradas.
Além disso, a Defesa Civil informa que, até agora, foram registradas 172 mortes em decorrência das enchentes que assolam o estado desde o final de abril. Entretanto, 42 pessoas seguem desaparecidas e, por conta disso, o número de óbitos confirmados deve aumentar. O órgão também registra que, neste período, a catástrofe no território gaúcho afetou 2.390.556 pessoas, seja direta ou indiretamente — isso equivale a mais de 20% da população gaúcha.
Os dados apresentados são consequência da política neoliberal de Eduardo Leite, dos governadores que o precederam e dos prefeitos do estado. Agora, o povo sofre como nunca sofreu na história do Rio Grande do Sul e, a medida que o nível da água diminui em algumas regiões, vai ficando mais evidente os problemas que ainda serão enfrentados daqui para frente.