A greve dos servidores do INSS começou no dia 16 de julho de 2024 e já atinge 22 estados, com os restantes por definir em assembleias a adesão ao movimento.
O movimento grevista é por melhores condições de trabalho, valorização da carreira e aumento de salários. “O INSS perdeu cerca de 60% da força de trabalho a partir da greve e 40% dos servidores do teletrabalho”, informou o sindicato.
Nessa semana a juíza do STJ, disse que a greve deve ter um contingente de 85% de trabalhadores. Um absurdo, pois com toda essa força de trabalho, deixa de ser greve.
Confira abaixo a pauta de reivindicações completa:
1) Recomposição das perdas salariais:
2) Reestruturação das Carreiras;
3) Cumprimento do acordo de greve de 2022;
4) Reconhecimento da carreira do Seguro Social como típica de Estado;
5) Nível Superior para ingresso de Técnico do Seguro Social;
6) Incorporação das gratificações (GDASS) ao VB;
7) Jornada de Trabalho de 30 (trinta) horas para todos(as) e cumprimento das jornadas de trabalho previstas em lei;
8) Revogação da IN nº 24 e 52/2023 (fim do Tele trabalho, estabelecimento de programa de gestão de desempenho para todo o serviço público federal);
9) Condições de trabalho e direitos do trabalho para todos, independente da modalidade de trabalho;
10) Fim do Assédio Moral Institucional;
11) Reestruturação dos serviços previdenciários (Serviço Social e Reabilitação Profissional);
12) Que a greve do Seguro e da Seguridade Social de 2022, sejam consideradas compensadas;
13) Instalação imediata da Mesa Setorial;
14) Defesa de ativos e aposentados/pensionistas.
A greve está em um crescente como avaliou o Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência (Sinssp-BR). Somente a mobilização dos trabalhadores vai colocar em xeque a política de rapina promovida pelos governos neoliberais.
A greve é legal e se faz necessária diante da urgência de resolver diversas pendências no serviço do INSS.