Nesta quinta-feira (8), um tribunal da ocupação israelense baniu o imã da Mesquita de Al-Aqsa, o xeique Ekrima Sabri, de entrar no local sagrado por seis meses. As informações são de seu advogado, Khaled Zabarqa.
Na semana passada, ele foi sequestrado e preso por policiais israelenses após ter homenageado Ismail Hanié, líder do birô político do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas, na sigla em árabe) assassinado na madrugada do dia 31 por “Israel”. Este também é o motivo do processo. Já na última sexta-feira (2), Sabri foi liberto de uma prisão em Jerusalém ocupada (Al-Quds).
Por meio de comunicado oficial, o Hamas condenou a decisão “arbitrária” de banir o xeique Sabri da Mesquita de Al-Aqsa. O partido palestino afirmou que se trata de uma “vingança” contra o xeique por seu papel na luta a ocupação sionista em Jerusalém ocupada e na mesquita.
No mesmo comunicado, o Hamas apelou à Organização de Cooperação Islâmica e à Liga Árabe para que se mobilizem em defesa dos locais sagrados muçulmanos e cristãos, com a Mesquita de Al-Aqsa sendo o mais importante.