Brasília foi palco de atos importantes que denunciaram a ação sionista na Palestina e manifestaram apoio à luta dos povos árabes contra “Israel”, apoiados pelo imperialismo mundial liderado pelos Estados Unidos. No dia 6 de outubro, houve um ato político-cultural em apoio à resistência palestina, e no dia 11 de outubro, o Jantar da Resistência Árabe-Brasil, que marcou o primeiro aniversário da revolução palestina.
O ato de 6 de outubro, além de apoiar o povo palestino, também simbolizou resistência ao governo de Ibaneis Rocha. Foi a primeira atividade realizada na 208 Norte, no Eixão, um local tradicional de manifestações políticas no Distrito Federal, após a repressão do DF Legal, que havia removido a população do local. Esse espaço, ocupado inicialmente durante protestos contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, tem grande importância política.
O Comitê de Solidariedade à Palestina, junto com o PCO, organizou uma atividade pública em comemoração à operação do dia 7 de outubro de 2023, liderada por grupos de resistência como o Hamas, a Jihad Islâmica e a Frente Popular para a Libertação da Palestina. A ação ocorreu em áreas ocupadas por “Israel”, com alvos militares, e foi chamada de “Operação Dilúvio de Al-Aqsa”.
A operação foi rapidamente distorcida pela narrativa sionista, amplificada pela imprensa pró-imperialista, que a classificou como um ato terrorista e acusou os grupos de massacrar civis. Entre as acusações estavam ataques a um festival de música, violência contra mulheres e a decapitação de crianças, versões que o presidente Lula mencionou erroneamente durante uma conferência na ONU.
No dia 11 de outubro, o Comitê de Solidariedade à Palestina-DF, junto ao PCO, realizou um jantar para 50 convidados, entre eles Saiyd Tenório e Ahmed Shehed, do Instituto Brasil-Palestina (IBRASPAL), além da deputada Erika Kokay (PT-DF). O evento teve música ao vivo e um cardápio de culinária árabe.
O jantar também marcou um ano da revolução árabe-palestina, lembrando tanto o genocídio em curso quanto o fortalecimento da resistência e a revelação do lado sombrio de “Israel”. Além disso, as atividades denunciaram os ataques de “Israel” ao Líbano desde o final de setembro, destacando a resistência libanesa ao lado do Hesbolá.