PM assassinou jovem desarmado à queima-roupa na zona sul de SP

Novas imagens sobre o caso do jovem assassinado por um policial militar de folga em uma unidade o mercado Oxxo, na Avenida Cupecê, no bairro Jardim Prudência, zona sul de São Paulo, comprovam que o jovem Gabriel Renan da Silva foi executado pelas costas.

As imagens desmentem a versão apresentada pelo policial, de que o jovem teria feito menção a estar armado. Segundo a versão do PM, corroborada por um funcionário do mercado, o jovem Gabriel teria dito “não mexe comigo, que estou armado, não quero nada que é seu”.

Contudo, as novas imagens de uma câmera interna, mostram que o tal diálogo nunca aconteceu. Gabriel aparece correndo no mercado em direção à porta com alguns produtos de limpeza, quando o escorrega e cai próximo à porta e levanta tentando sair do local. Nesse momento, o policial que estava por perto e viu o jovem correndo, saca a arma e começa a disparar contra Gabriel, que estava de costas para o policial. Pelo vídeo é possível ver que não houve dialogo, simplesmente o policial o executou pelas costas, quanto tentava sair com dois produtos de limpeza.

Um assassinato brutal como punição a um crime famélico. Foram 11 tiros contra uma pessoal que estava de costas a poucos metros. Não estava armado, não houve ameaça e nem emprego de violência por parte de Gabriel, simplesmente entrou no mercado e num gesto desesperado pegou alguns produtos e tentou sair do local correndo.

O grau de repressão e violência estabelecido pela polícia, particularmente a militar, é característico de um regime verdadeiramente ditatorial e fascista. Os direitos mais fundamentais da população são pisoteados por essa corporação, seus crimes atrozes encobertos pelo poder político. Em São Paulo, e que se estende para todo país com níveis diferentes, o governador e a Secretária de Segurança Pública estimula a violência desenfreada da PM.

Para existirem direitos democráticos é necessário a extinção dessa força repressiva fascista. Essa é uma das demandas democráticas mais fundamentais de nosso tempo.

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