Ataques aéreos israelenses atingiram tendas que abrigavam palestinos deslocados e locais de armazenamento de alimentos em al-Mauasi, assassinado pelo menos 20 pessoas, incluindo mulheres e crianças, que haviam buscado refúgio nos abrigos temporários marcados como uma zona humanitária.
Pelo menos dois mísseis foram lançados contra os abrigos improvisados, que acomodavam 14 famílias deslocadas na área a oeste de Khan Yunis, pouco após a oração do pôr do sol na quarta-feira (4), provocando um incêndio.
As operações de resgate continuaram durante todo o dia, enquanto bombeiros lutavam para conter as chamas que consumiram o campo, construído com chapas de metal, lonas e hastes de plástico.
O Crescente Vermelho Palestino informou que o ataque também teve como alvo instalações de armazenamento de alimentos, agravando a crise humanitária na já superlotada região.
Testemunhas descreveram cenas de devastação, com vítimas carbonizadas além de reconhecimento e algumas dilaceradas pela explosão. Segundo relatos, mulheres e crianças foram incineradas no ataque.
O porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmoud Basal, denunciou o ataque, afirmando: “a ocupação sabe muito bem que há apenas civis na área de al-Mauasi.”
Designado como uma “zona segura humanitária” por “Israel” em outubro de 2023, em meio a apelos internacionais por proteção, o campo improvisado de tendas tornou-se uma das áreas mais densamente povoadas de Gaza.