A destruição causada pelo interventor bolsonarista na UFPB

Artigo da 2ª edição do boletim do Comitê de Luta Estudantil da Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Ainda na UFPB, com a intervenção de Valdiney Gouveia, apontado por Bolsonaro, e em outras instituições de ensino superior federais do País, as gestões bolsonaristas intervencionistas continuam, utilizando métodos repressivos e persecutórios com o objetivo de impedir a mobilização das categorias e dos estudantes contra as péssimas condições a que são submetidos.

Os estudantes reivindicam ainda o aumento das bolsas de assistência estudantis, residência e moradia, pois as mesmas estão defasadas há muitos anos e não cobrem as necessidades básicas.

A bolsa residência desempenha um papel crucial na vida dos estudantes, proporcionando suporte financeiro para despesas básicas enquanto vivem fora de casa.

Atualmente, a bolsa residência na UFPB está defasada em relação ao custo de vida, não acompanhando adequadamente as mudanças nos preços de produtos e serviços essenciais. Essa defasagem faz com que seja impossível para os estudantes manter um padrão de vida digno, prejudicando seu bem-estar e desempenho acadêmico.

É fundamental considerar que os gastos dos estudantes vão além da alimentação. Custos com medicamentos, produtos de higiene e outros itens básicos de saúde também são parte integrante do orçamento dos estudantes que recebem a bolsa residência.

Ignorar esses fatores resulta em um valor humilhante fornecido pela bolsa, deixando os estudantes em uma situação de vulnerabilidade financeira e comprometendo sua saúde e bem-estar.

É imprescindível que haja um aumento significativo na bolsa residência da UFPB para garantir que os estudantes possam cobrir não apenas os custos com alimentação, mas também com medicamentos e produtos de higiene.

Por isso, é preciso que os estudantes secundaristas e universitários apoiem e formem unidade junto aos outros setores impactados pelos ataques da direita na luta por uma educação 100% pública; pelo fim do vestibular e pelo livre acesso às universidades; pelo passe livre estudantil; por gestões democráticas com eleição direta; por um governo tripartite (estudantes, professores e técnicos) nas universidades com paridade no voto; entre outras reivindicações essenciais para um ensino público de qualidade.