Nessa sexta-feira (26), o governo da África do Sul se manifestou acerca da decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) que decidiu continuar com a ação protocolada pelos sul-africanos que acusa “Israel” de cometer genocídio na Faixa de Gaza.
Naledi Pandor, ministra das Relações Exteriores da África do Sul, falando em nome do governo, disse que um cessar-fogo é necessário para que “Israel” cumpra as decisões da CIJ. “No exercício da ordem, teria que haver um cessar-fogo […] Sem ele, a ordem não funciona realmente”, disse Pandor.
Apesar disso, o país africano considerou a decisão da CIJ uma “vitória decisiva” para o “Estado de Direito Internacional”. Além disso, saudou as medidas provisórias determinadas pelo tribunal, afirmando que espera que “Israel” não frustre a aplicação das ordens deliberadas pela corte.
“De jeito nenhum vou dizer que estou desapontada, espero por isso (um cessar-fogo) mas o fato de entregar ajuda humanitária, o fato de tomar medidas que reduzam os níveis de dano contra pessoas que não têm papel no que Israel está combatendo para mim requer um cessar-fogo”, afirma a chanceler sul-africana.
Por fim, a África do Sul afirmou que continuará atuando em instituições como a Corte Internacional de Justiça para proteger os direitos palestinos, destacando que a decisão dessa sexta-feira é um marco significativo na busca de justiça para o povo palestino.