O crescimento econômico vegetativa coloca o governo oriundo da mobilização popular em alerta. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou no último dia 1º o balanço oficial sobre o Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo País) no segundo trimestre deste ano, a economia brasileira teve uma alta contábil de 0,9% em relação ao primeiro trimestre do ano.
Comparado ao mesmo período em 2022, a economia brasileira apresentou crescimento de 3,4%, o que parece melhor, mas ficou ligeiramente abaixo da inflação medida pelo INPC (também do IBGE), de 3,5% no acumulado do mesmo período. Os números indicam que o crescimento econômico registrado está sendo achacado, com o poder de compra da moeda se deteriorando a um ritmo superior ao aquecimento da economia necessário para melhorar os salários.
Pressionada por uma taxa básica de juros criminosa de 13,25%, a economia brasileira encaminha-se para propiciar um terreno fértil para a atuação política da direita, tanto no sentido de emparedar o governo, como também derrubá-lo. Os entraves ao crescimento do País devem ser resolvidos, inclusive com os sabotadores internos, como o diretor do Banco Central, Campos Neto, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Sem uma política desenvolvimentista, que faça o Brasil crescer e traga empregos, e salários à população, o governo corre sérios riscos para se manter.