Na segunda-feira (20), o Tribunal Superior de Londres concedeu ao jornalista fundador do WikiLeaks, Julian Assange, o direito a um novo recurso contra uma decisão anterior que havia ordenado sua extradição para os EUA.
O governo dos EUA pressiona para a extradição de Assange e possivelmente lhe aplicará uma prisão perpétua caso ela de fato aconteça.
Assange está em um presídio britânico desde abril de 2019, quando o Equador revogou seu asilo político e permitiu que a polícia o prendesse em sua embaixada em Londres. Desde então, Assange tem sido mantido em uma prisão de segurança máxima lutando contra o pedido de extradição dos EUA.
Em março, o Tribunal Superior decidiu que havia mérito no argumento de que os direitos de Assange poderiam ser infringidos no sistema prisional dos EUA. Em resposta, o governo norte-americano teria oferecido garantias adicionais para tratar Assange com justiça.
Na segunda-feira (20), a equipe de defesa de Assange argumentou que as promessas feitas pelo governo do presidente Joe Biden eram “manifestamente inadequadas”, considerando o risco da pena de morte e as chances de não conseguirem manter contato com seu cliente.
Em uma breve decisão, dois juízes disseram que as alegações dos EUA não eram suficientes e concederam a Assange outra chance de se defender das acusações por meio do sistema judiciário britânico.
Assange é perseguido pelo imperialismo, pois ele expôs muitos de seus crimes. Ele é um dos maiores exemplos de que o governo dos EUA é um dos maiores inimigos da liberdade de expressão.