Na sexta-feira (26), cerca de cinco mil professores lotaram a praça da República em frente à Secretaria da Educação de São Paulo convocados pela APEOESP. A Assembleia foi muito agitada, expressando a radicalização contra o arrocho salarial e a ditadura nas escolas do governo bolso-tucano de Tarcísio de Freitas.
A votação foi bem apertada. Foi votada a greve digital apenas, isto é, se negar a realizar o ensino virtual, mas manter o trabalho presencial. Isso se justificava pelo fato de que muitos membros recearam entrar em greve sem o apoio da maioria da direção do sindicato. O Educadores em Luta, corrente do PCO, defendeu, juntamente à oposição sindical, que isso fosse votado antes de tudo pela categoria, visto que o principal é enfrentar o governo do estado.
Setores do sindicato vacilaram e acabaram por propor a aprovação de uma greve digital a partir do próximo dia 20 de maio com assembleia no dia 24 de maio. No dia 22 de maio, acontece a mobilização dos trabalhadores em Brasília.
No próximo domingo (28), será realizada a plenária do coletivo Educadores em Luta para debater a greve em São Paulo e a greve nacional dos Institutos Federais.