Bancários em luta se solidariza com o povo palestino

As atrocidades perpetradas pelo governo sionista de Israel ao povo palestino na Faixa de Gaza devem ser combatidas com todas as suas forças pelos trabalhadores do mundo inteiro.

Em várias partes do mundo estão acontecendo gigantescas manifestações dos trabalhadores e da população em geral contra a máquina de guerra israelense que martiriza, a mais de 75 anos, o povo árabe na Palestina e, neste exato instante, estão acontecendo verdadeiros massacres dos palestinos na Faixa de Gaza, máquina essa que já matou cerca de 5 mil civis naquela região.

O governo de Israel, com o apoio do imperialismo norte-americano, através de armamentos mais modernos existentes no mundo, está destruindo hospitais, igrejas, mesquitas, residências e atacando mulheres e crianças, numa das maiores operações destrutivas dos últimos tempos, desde os bombardeiros massivos dos norte-americanos contra a população indefesa do Vietnã, Laos e Camboja.

A imprensa burguesa venal mundial, boneco de ventríloquo dos países imperialistas, refere-se aos bombardeios na Faixa de Gaza como a “Guerra de Israel contra o Hamas”. Nada poderia estar mais distante dos fatos, se entendemos como “guerra” um enfrentamento entre duas ou mais potências armadas. O bombardeio executado pelo governo sionista de Israel com fria meticulosidade e a mais avançada tecnologia militar é uma operação genocida que, com as tradicionais mentiras de bombardear alvos militares do Hamas, já causou a morte de milhares de vidas humanas, ou seja, os seus alvos são civis com a matança de idosos, mulheres e crianças.

Os Palestinos, (apresentados convenientemente, como monstros terroristas por aqueles que apoiaram, sustentaram, financiaram, armaram e ajudaram de todos os modos possíveis os carniceiros de todos os continentes, como Francisco Franco, Ferndinando Marcos, Pinochet, Videla, Stroesner, Médici, Mobuto, Suharto etc., etc., etc., que banharam o mundo em sangue humano) não tem a menor capacidade de se defender das incursões aéreas em seu território.

Apenas para se ter uma ideia, o também presidente genocida norte-americano, Joe Biden, enviou para a costa de Israel, o mais poderoso e letal armamento produzido nos EUA, o porta-aviões USS Gerald R. Ford, que carrega 90 aeronaves (entre caças e helicópteros), uma tripulação de 4,5 mil militares, armado com lançadores de mísseis antiaéreos de médio alcance Sea Sparrow (ESSM), lançadores de mísseis antiaéreos de curto alcance, sistema de armas de proximidade e metralhadoras Brownig M2 de 12,7 mm. Isso sem falar, é claro, do poderio bélico das Forças Armadas de Israel que é uma das mais poderosas do planeta.

O espetáculo que se desenrola diante dos olhos do mundo, através das redes sociais, por detrás de toda a retórica cinicamente democrática e humanitária, não é de uma guerra, mas de um impiedoso e gigantesco massacre contra um povo virtualmente impotente para se defender.

As vítimas fatais civis já são mais de 5 mil e outras dezenas de milhares de feridos e desabrigados. A fome, sede e as doenças grassam já na região de Gaza como resultado da destruição massiva. A “ajuda humanitária” que, segundo a imprensa burguesa noticia, entra pelo Egito, não dá conta minimamente de atender as necessidades da gigantesca demanda na região onde falta tudo, consequência da política genocida israelense que cortou o fornecimento de eletricidade, combustível alimentos, bens e água aos palestinos, política essa, que é de conhecimento de todos, onde os palestinos são considerados uns párias mais indesejados pelos Israelenses e pelos países imperialistas quando todas as portas se encontram fechadas como se pode ver com o tratamento da França, Inglaterra, Alemanha, Itália, que viraram as costas para o povo palestino.

As organizações dos trabalhadores, populares e democráticas no Brasil têm o dever de denunciar a operação genocida do imperialismo, bem como a cínica cobertura ideológica que se reveste.

A classe trabalhadora brasileira e suas organizações devem se mobilizar de modo incondicional contra o genocídio imperialista em Gaza, combatendo tanto os genocidas “democráticos” e “humanitários” como repudiando as posições de neutralidade que utilizam a propaganda imperialista sobre a “luta contra o terrorismo do Hamas” como pretexto para assistir de braços cruzados ao esmagamento de uma pequena nação oprimida pelo monstro imperialista que domina oprime e explora política, econômica e militarmente o mundo inteiro.

Chamamos as organizações operárias, estudantis e populares, partidos, sindicatos e todo os tipos de associações a formar comitês contra a agressão imperialista ao povo palestino na Faixa de Gaza e realizar uma campanha de protestos e manifestações contra a bárbara ação dos “civilizados” países imperialistas.

A luta contra a agressão imperialista aos palestinos é uma luta contra a opressão imperialista na América Latina e em todo o mundo. O que está impedindo que o imperialismo aprofunde a sua política de agressão e o que o obriga a revestir-se de objetivos “humanitários” e “democráticos” é o medo à mobilização política dos explorados nos seus próprios países e no mundo. A mobilização internacional da classe operária e das massas pode e deve deter a máquina de destruição imperialista e quebrá-la politicamente. Esta seria uma vitória extraordinária de todos os explorados e oprimidos do mundo.

– Fim do bombardeio imperialista e a população indefesa em Gaza!

– Não à invasão da Faixa de Gaza pelas tropas de Israel!

– Retirada de todas as forças militares do imperialismo da Palestina!

Fonte: Diário Causa Operária (DCO)