Na manhã desse domingo (17), uma passeata foi realizada em São Paulo, reunindo ativistas e simpatizantes do Partido da Causa Operária (PCO), dos Comitês de Luta e da causa palestina em uma caminhada contra os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, responsável pelo assassinato de mais de 8 mil crianças palestinas. A mobilização é a primeira atividade pública em defesa do povo palestino desde a manifestação ocorrida no último dia 3.
Iniciada por volta das 11h, a mobilização concentrou-se na praça Oswaldo Cruz, no início da Avenida Paulista, deslocando-se para o MASP, com os manifestantes entoando cânticos e gritos de guerra embalados pela Bateria Zumbi dos Palmares, composta por militantes e simpatizantes do PCO.
A Faixa de Gaza tem sido o principal foco de resistência ao genocídio dos palestinos conduzido pelos sionistas, em total cumplicidade com os Estados Unidos e outros países imperialistas. Enquanto parte da esquerda se dispersou devido à proximidade das festas de fim de ano, a manifestação em São Paulo mostrou que o Brasil conta com uma esquerda consciente, politizada o bastante para não abandonar os palestinos nesse momento de radicalização da ofensiva sionista e dedicada a repudiar os crimes perpetrados por “Israel”.
Durante a marcha, Antônio Carlos, dirigente do PCO e dos Comitês de Luta, denunciou no carro de som os atos do governo de “Israel”, inclusive a morte de prisioneiros israelenses. Ele destacou que essa não é a primeira vez que tal atrocidade é perpetrada pelo governo. As denúncias de Antônio Carlos têm respaldo em declarações de militares da Força de Defesa de Israel (FDI), divulgadas em veículos como o jornal israelense Haaretz, que, mesmo não sendo simpático aos palestinos, foi censurado pelo regime sionista por expor a verdade sobre os crimes de seu governo.
“Nessa semana, o número de pessoas mortas na Faixa de Gaza ultrapassa 20 mil. Dessas 20 mil pessoas assassinadas pelo exército sionista de ‘Israel’, mais de 8 mil crianças e cerca de 5 mil mulheres são assinadas. É um dos maiores crimes da atualidade, levado adiante com o apoio do imperialismo norte-americano e dos países ricos, contra os povos oprimidos. Não só contra o povo palestino, mas contra o conjunto do povo árabe e também nosso País e a América Latina”, disse o dirigente comunista.
Além disso, Antônio Carlos enfatizou que, somente naquela semana, o número de mortos na Faixa de Gaza ultrapassava 20 mil, incluindo mais de 8 mil crianças e cerca de 5 mil mulheres. Ele classificou esses eventos como “um dos maiores crimes da atualidade, conduzido com o apoio do imperialismo norte-americano e de países ricos, não apenas contra o povo palestino, mas contra o conjunto do povo árabe e, inclusive, contra o Brasil e a América Latina”.