Durante discurso feito em manifestação do Dia Internacional dos Trabalhadores, Gustavo Petro, presidente da Colômbia, afirmou que, a partir da quinta-feira (2), o país romperá suas relações diplomáticas com “Israel”. O anúncio foi feito na Praça Bolívar, em Bogotá, capital colombiana.
“Uma palavra justifica a necessidade de vida, revolta, hasteamento da bandeira e resistência, e essa palavra é ‘Gaza’, essa palavra é ‘Palestina’. São meninas e meninos, bebês mortos, despedaçados por bombas. [Este] É um governo de mudança, e o presidente da República informa que amanhã as relações diplomáticas com o Estado de Israel serão rompidas, porque eles têm um governo e um presidente genocidas”, disse Petro.
Ele também afirmou que “os tempos do genocídio, do extermínio de um povo inteiro diante de nós, não podem chegar“. “Se a Palestina morrer, a humanidade morre”, afirmou.
O governo nazista de “Israel”, por sua vez, respondeu às declarações de Petro o acusando de “recompensar os assassinos do Hamas”. “A história lembrará que Gustavo Petro decidiu apoiar os monstros mais desprezíveis que a humanidade já conheceu”, afirmou Israel Katz, o ministro das Relações Exteriores da ocupação sionista.
Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Ministério da Saúde de Gaza, “Israel” já assassinou mais de 34.500 pessoas na Faixa de Gaza, incluindo mais de 14.500 crianças e pelo menos 8.400 mulheres. Além disso, cerca de 77.765 pessoas já foram feridas desde o dia 7 de outubro de 2023.