Volta Redonda já tem quase 40 mortos e 1000 casos confirmados de infecção pelo covid-19 e mais de 2.800 casos notificados como suspeitos na Secretaria Municipal de Saúde. No entanto, o comércio segue aberto, fábricas funcionando e não há efetivas medidas de proteção da população. A mesma situação se espalha por todo Sul Fluminense, no momento em que o Estado do Rio já passa de 5 mil mortos, superando toda a China, e a situação está fora de controle.
Os patrões, como da CNS, buscam tirar proveito dessa situação,com demissões, rebaixamento dos salário e não pagamento do que nos é devido: direitos, reajustes, PPR/PLR etc.
A maioria dos sindicatos seguem paralisados. O dos Metalúrgicos, controlado pela Força Sindical, totalmente encurralado pela CSN e demais empresas e não organiza nenhuma luta dos operários, não independência dos patrões para isso.
Querem colocar os os operários da CSN em uma encurralada, em um beco sem saída.
Além do horror, do coronavírus, querem nos impor perdas de direitos impostas por Bolsonaro, Witzel, Benjamin e seus asseclas.
No interior da usina e outros locais de trabalho cresce a insegurança e a revolta, há uma situação de tensão total entre os operários.
Enquanto são ameaçados de desemprego, tem salários rebaixados etc. são extremamente pressionados para bater recordes de produção.
Aumenta assim o risco de acidentes de trabalho a todo momento. Há também a ameaça das empresas Terceirizadas assumirem os serviços e a tensão da Jornada de Trabalho, com o fim do turno de 6 horas, conquistado por meio de gloriosas lutas de nossa categoria.
O enorme esforço e sofrimento dos operários é respondido por Benjamin Steinbruch e outros capitalistas, com essas e outras medidas de arrocho salarial, não pagamento da PPR/PLR de 2019 e ameaças de missões dos seus “colaboradores””
É preciso superar os estreitos limites da política dos sindicalistas e da esquerda que mantém sindicatos fechados e busca apoiar golpistas e inimigos dos trabalhadores como Witzel e outros setores da direita golpista que deram o golpe, derrubaram DIlma, prenderam Lula, elegeram Bolsonaro e aprovaram todos os ataques/”reformas” contra os trabalhadores.
É preciso romper todos os bloqueios, construir comitês de operários nos locais de trabalho, e Comitês Populares, nos bairros, para defender a vida e as reivindicações dos trabalhadores diante da pandemia e da crise geral.
Em todo o País, os trabalhadores estão retomando suas lutas.
Vamos seguir o exemplo.
Organizar reuniões, debates e atos e romper o bloqueio para mobilizar, entre outras reivindicações, a luta por:
- Pagamento integral do PPR ou PLR… Já!
- Fazer Testes TDs, em massa, em todos os operários dentro da Usina e demais fábricas e nos bairros
- Afastamento para tratamento, com salário integral e estabilidade no emprego para todos os trabalhadores que necessitem
- Reduzir a jornada, sem redução dos salários. Turno máximo de 35hs. 7 horas x 5 dias por semana. Volta do turno de 6 horas na CSN.
- Abafamento do Alto Forno-2
- Férias Coletivas Remunerada para Todos.
- Distribuição de máscaras, álcool-gel e outros EPI’s para todo o povo
- Paralisação de todos os serviços não essenciais
Leia aqui o boletim Luta Metalúrgica completo. o boletim dos metalúrgicos da corrente sindical nacional Causa Operária (militantes e simpatizantes do PCO)