O porta-voz do Ministério da Saúde da Palestina em Gaza, Medhat Abbas, se pronunciou sobre a contagem dos assassinados por “Israel”. Ele afirmou: “no início, tínhamos sistemas, tínhamos hospitais. As equipes de Defesa Civil conseguiram resgatar pessoas presas sob os escombros. Então todo o sistema entrou em colapso”.
“O Ministério agora depende de outras fontes de informação, como testemunhos de parentes de mártires, vídeos dos ataques e relatos de organizações de imprensa”, afirmou Abbas.
Rik Peeperkorn, representante da Organização Mundial da Saúde para a Cisjordânia e Gaza, afirmou sobre os números atuais: “acreditamos que, infelizmente, não é confiável. E não ficaria surpreso se no final fosse uma subestimação”.
Isso significa que os números dos assassinados por “Israel” nos últimos meses, quando a maioria dos hospitais já estava desativado, provavelmente estão muito sub notificados. Esse pode ser o motivo para as mortes estarem subindo em uma taxa mais lenta que nos primeiros meses de genocídio.