Estudantes da UNESP-Rio Claro se preparam para ato de 30 de junho

A cidade de Rio Claro, localizada no interior do estado de São Paulo, a aproximadamente 173 km da capital, está se tornando um centro ativo de mobilização para o grande ato em defesa da Palestina, programado para o dia 30 de junho em São Paulo. Gustavo Azevedo, militante do Partido da Causa Operária (PCO) e um dos principais organizadores na região, compartilhou detalhes sobre os esforços locais e os desafios enfrentados.

Juntamente com outros ativistas, tanto filiados ao PCO quanto não partidários, Azevedo compõe o Comitê de Luta Contra o Genocídio do Povo Palestino de Rio Claro. Este comitê tem sido essencial na organização de convocações de convocação, utilizando principalmente ligações telefônicas para engajar a população. Na próxima semana, eles iniciarão uma campanha de panfletagem focada na UNESP – Rio Claro, um dos principais campos de ação devido à grande concentração de jovens universitários.

Um dos grandes desafios enfrentados pelo comitê é a intensa censura e perseguição política por parte da direção da UNESP de Rio Claro. Azevedo relata que ativistas têm sido impedidos de se manifestar politicamente dentro do campus, com restrições na colagem de cartazes, distribuição de panfletos e suspensão de faixas de solidariedade. Apesar dessas dificuldades, a expectativa é mobilizar o campus e levar a luta pela Palestina a um âmbito estadual e nacional.

O movimento pró-Palestina em Rio Claro, liderado pelo comitê, tem recebido apoio de outras organizações em diversas ocasiões. Parcerias foram formadas com grupos como os Servidores em Luta, a UJC e a Frente Cultural do Boxe, que têm oferecido espaços para eventos e rodas de conversa sobre a situação palestina. Essas atividades têm sido fundamentais para manter a chama da mobilização acesa e ampliar o alcance da causa na cidade.

Azevedo expressa uma grande expectativa para o ato do dia 30 em São Paulo. Ele acredita que a participação de Rio Claro no evento pode resultar em um crescimento significativo da mobilização local. A expectativa é que, após o retorno do ato, a cidade veja um aumento expressivo no engajamento tanto dos estudantes quanto de outros setores da população.