Em pronunciamento no dia 28 de maio, após os bombardeios israelenses sobre a população palestina na cidade de Rafá, o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, defendeu “Israel” em meio à revolta da opinião pública mundial contra o assassinato de mais de 45 pessoas, incluindo 23 mulheres, crianças e idosos. A defesa de Kirby, ainda que não tenha convencido ninguém de que o que “Israel” fez não foi um crime, serviu para demonstrar o quanto o imperialismo norte-americano é genocida. Disse ele:
“Qual seria a consequência se houvesse um ataque norte-americano a um alvo terrorista legítimo que resultasse em 45 mortes civis e cerca de 200 outros feridos? Como seria a resposta americana a isso?
Não posso responder a um hipotético assim, mas já realizamos ataques aéreos em lugares como Iraque e Afeganistão, onde, tragicamente, causamos baixas civis. Fizemos a mesma coisa, assumimos a responsabilidade, investigamos e tentamos fazer mudanças na maneira como operamos para aprender com isso e evitar que esses erros aconteçam novamente [grifo nosso]”.
Apenas no Iraque, os Estados Unidos assassinou mais de 600 mil pessoas em pouco mais de quatro anos.