Na segunda-feira (22), foi anunciado que o Google demitiu cerca de 20 funcionários a mais devido aos recentes protestos em defesa da Palestina. O grupo No Tech for Apartheid afirmou que as novas demissões elevam para mais de 50 o total de trabalhadores do Google dispensados na última semana.
“A corporação está tentando sufocar a dissidência, silenciar seus trabalhadores e reafirmar seu poder sobre eles,” disse Jane Chung, porta-voz do No Tech for Apartheid.
Um porta-voz do Google confirmou que a empresa demitiu mais funcionários após continuar sua investigação sobre os protestos em defesa da Palestina de 16 de abril.
As manifestações denunciam o Projeto Nimbus, um contrato de US$ 1,2 bilhão concedido ao Google e à Amazon para fornecer serviços de computação em nuvem ao regime israelense.
O No Tech for Apartheid disse que um relatório mostrava que o Google tinha “desenvolvido ferramentas personalizadas” para o Ministério de Assuntos Militares de Israel e “reforçado” os contratos com o exército sionista após o início da guerra genocida na Faixa de Gaza.