A direção do Sindicato dos Bancários de Brasília está numa gigantesca batalha contra a direção do Banco de Brasília (BRB), diga-se governo Ibaneis, no sentido de lutar contra o total descaso que o banco trata as reivindicações dos trabalhadores em relação ao teletrabalho e à Participação dos Lucro e Resultados (PLR). Nesse sentido, a direção do Sindicato vem realizando várias manifestações e paralisações parciais nas agências e prédios administrativos da empresa.
No último dia 05 de março foi promovida, pelo Sindicato, uma reunião com os trabalhadores no auditório do Edifício Brasília do BRB, reunião essa que contou com uma expressiva presença dos trabalhadores que, logicamente, estão revoltados com a atitude da direção do banco que deu as costas para as suas reivindicações.
Mostrando o total desespero por parte do banco, nesse dia 07 quando acontecia uma manifestação na porta do Ed. Sede do BRB, onde a direção do Sindicato dos Bancários de Brasília, com o apoio dos trabalhadores daquele prédio, realizou o fechamento, através de piquetes de convencimento, nas portas da empresa, o banco acionou a segurança do prédio que, de forma violenta, tentou dispersar a manifestação, inclusive agredindo diretores do Sindicato. Além disso, o banco se utilizou dos seus capatazes de plantão na tentativa de assediar os funcionários que estavam presentes lutando pelas suas justas reivindicações.
Não é de hoje que o governo do golpista Ibaneis e seus capachos nas diretorias do BRB estão numa ofensiva contra os funcionários e a instituição pública, que é o Banco de Brasília. No último período Ibaneis vem impondo uma política que visa a pavimentar o caminho para a privatização do banco através da diminuição de postos de trabalho, descomissionamentos, fechamento de agências, entrega das subsidiárias do banco, etc. Vale lembrar que o BRB está na mira do Banco Central por causa de lançamentos indevidos em seus balanços e, por conta disso, o banco perdeu metade de seu valor de mercado em apenas um ano e meio. Logicamente que os capitalistas fazem uma campanha da “ineficiência” do banco estadual como tática neoliberal de campanha de privatização.
Não há dúvida que o não atendimento das reivindicações dos trabalhadores em relação ao teletrabalho e a distribuição da PLR é parte dessa política.
Diante de mais esse ataque por parte da direção do BRB, é necessário intensificar a luta dos trabalhadores do Banco de Brasília. Convocar uma assembleia que tenha como principal ponto de pauta organizar a greve, por tempo indeterminado, até que as reivindicações dos trabalhadores sejam atendidas.