Na terça-feira (11), o Hamas apresentou um novo documento aos mediadores sobre o cessar-fogo da guerra em Gaza. Segundo uma fonte da resistência revelou a emissora libanesa Al Mayadeen não há grandes diferenças entre este documento e o que foi acordado em 6 de maio.
A fonte disse que o Hamas destacou suas posições firmes em relação a um cessar-fogo permanente e à retirada completa das forças de ocupação israelenses, algo que já estava no documento de 6 de maio.
Então acrescentou a necessidade de retirada do cruzamento de Rafá e do Eixo Filadélfia (fronteira com o Egito). Isso não estava no documento anterior, pois a invasão israelense desses territórios aconteceu depois.
Segundo a fonte, o principal problema é a insistência de “Israel” em vetar a libertação de vários prisioneiros com sentenças de prisão perpétua como parte do acordo de cessar-fogo.
Além disso, a fonte afirmou que a proposta do Hamas exige que “Israel” revele a situação dos palestinos detidos pelas forças de ocupação desde 7 de outubro de 2023, insistindo em uma garantia legal de que os libertos não sejam novamente detidos ou julgados por acusações anteriores.
O Hamas, portanto, segue na linha da proposta que foi acordada em 6 de maio que teve a participação dos EUA, do Egito e do Catar. Os EUA caluniam a organização afirmando que eles não querem o cessar-fogo, mas a realidade e que é “Israel” que não aceitou o cessar-fogo.