Inglaterra condena 3 mulheres por defenderem a Palestina em ato

People take part in a 'March For Palestine', in London on October 21, 2023, to "demand an end to the war on Gaza". The UK has pledged its support for Israel following the bloody attacks by Hamas, which killed more than 1,400 people, and has announced that humanitarian aid to the Palestinians will be increased by a third -- an extra £10 million pounds ($12 million). Israel is relentlessly bombing the small, crowded territory of Gaza, where more than 3,400 people have been killed, most of them Palestinian civilians, according to the local authorities. (Photo by HENRY NICHOLLS / AFP) (Photo by HENRY NICHOLLS/AFP via Getty Images)

Na terça-feira (13), o governo da Inglaterra condenou 3 mulheres por terem participado de um ato em Londres contra o genocídio da Palestina na “lei de terrorismo”. O ato em questão aconteceu no dia 14 de outubro, apenas uma semana após o início da guerra. O motivo utilizado para condená-las fora as imagens levadas em cartazes, os famosos paraquedistas dos Hamas, que atacaram “Israel” na Operação Dilúvio-de al-Aqsa.

As vítimas da ditadura inglesa foram: Heba Alhayek, 29, Pauline Ankunda, 26, e Noimutu Olayinka Taiwo, 27. O Juiz Tan Ikram, da Corte de Westminster, afirmou que: “não há evidências de que qualquer uma das acusadas são apoiadoras do Hamas, ou queriam mostrar apoio ao Hamas”. Ele ainda afirmou que “elas cruzaram a linha, mas é justo dizer que as emoções estavam elevadas sobre o assunto”. Assim, elas foram condenadas a 12 meses de liberdade condicional.

A condenação vem pouco após o discurso do primeiro-ministro inglês Rishi Sunak que declarou que daria todo poder necessário para a polícia reprimir as manifestações. Além disso, ele proibiu o uso de fogos de artifício e de máscaras em protestos.