Na noite dessa sexta-feira (25), de acordo com o fuso horário brasileiro, as forças de ocupação do Estado terrorista de “Israel” anunciaram a realização de uma operação de ataques a alvos militares do Irã. Em nota, os militares sionistas afirmaram que a operação visou instalações de fabricação de mísseis e sistemas de defesa aérea, alegando que tais estruturas representavam ameaças diretas à segurança israelense.
No comunicado, as forças de ocupação ainda alegaram que o ataque teria sido uma retaliação aos mísseis lançados pelo Irã contra “Israel” em dois momentos, em abril e outubro. Além dos ataques diretos, a nota aponta que Teerã estaria apoiando grupos considerados terroristas por “Israel” e fornecendo recursos para atividades que visam desestabilizar a região e ameaçar a economia global. “Israel” ainda alegou que o ataque teria sido planejado com base em informações de inteligência que destacavam as ameaças iminentes aos civis israelenses.
De acordo com um correspondente da emissora libanesa Al Mayadeen em Teerã, a recente agressão sionista ao Irã foi interceptada por defesas aéreas de médio alcance, que foram suficientes para derrubar os alvos sionistas no espaço aéreo iraniano. “Todos os alvos hostis nas proximidades de Teerã foram abatidos”, declarou a emissora.
Agências iranianas e jornalistas especializados no Oriente Médio reforçaram que, apesar de os sistemas de defesa do país persa terem sido acionados, nenhuma explosão, incêndio ou incidentes similares foram reportados. Fotos de grandes explosões que estão em circulação nas redes sociais foram apontadas como falsas ou referentes a eventos anteriores.
Segundo informou a agência de notícias iraniana Shafaqna, citando redes sociais, iranianos subiram aos telhados em vez de buscar abrigo, demonstrando nenhuma preocupação com os ataques israelenses. Também rebatendo o que foi dito sobre o ataque, um correspondente da Al Mayadeen no Irã afirmou que “tudo o que foi informado na imprensa israelense sobre ataques contra os aeroportos e instalações petroleiras era falso”.